Uma página para a orgia do pensamento. Espaço pra ser publicado tudo aquilo que está por aí e ainda não veio.
Queridos amigos e amigas. Resolvi concentrar em uma única página tudo aquilo que venho produzindo, desde anos, fruto de um projeto muito antigo que chamo de INSTALAÇÃO PERMANENTE DE INCOERÊNCIAS, PARANÓIAS E PRAZERES DO SER VIVENTE QUE SE DIZ PENSANTE. Um resumo de meu processo de autoeducação que se iniciou antes mesmo que eu pudesse ter consciência disso. Uma experiência que começa na infância e se projeta ao longo da vida. Como quem monta um álbum de fotografias de sua própria vida, fui registrando, através da minha, tudo aquilo que simbólicamente captava disso tudo. Muitas sensações e percepções da infância fazem parte desse caldo. Pensar a própria vida em termos de obra de arte, assim como as leituras de Nietzsche me sugeriram, empulsionou-me a buscar pelo belo na tragédia da existência. A cura para todos os males estava em degustar a própria incoerência das coisas e a partir disso, produzir algo que fosse afirmativo. Que soasse a afirmação da minha própria existência. Como os livros de auto-ajuda nunca me propuseram nada e como nunca me senti mero espectador do espetáculo mundano, sinto a obrigação de expressar em alto e bom tom todos os sentimentos de minha própria mediocridade. Isso me faz melhor que ontem.
Aqui, fica organizada a minha produção textual e musical. De maneira a facilitar seu acesso.
O mundo psiconáutico


Ocupar uma praça, não apenas nos dias de protesto, é um ato político. Assim como ocupar a internet, não apenas para compartilhar a redundância, é um exercício democrático.
Eu quero surtar!
O mundo psiconáutico é o espaço do grito frente ao abismo. Olhar o espelho. Fechar os olhos. Sonhar pela noite. Conversar com os amigos. Entrar em estados alterados de consciência. Percorrer os mitos. Comunhão e solidão. Um álbum de figurinhas. Brincar de polícia e ladrão. Ficar gripado. Temer a morte. Ir à escola. Envelhecer. A própria frustação. Ir ao supermercado. Assistir televisão. Ouvir música. Transar. Fazer filosofia. Esquecer das coisas. Brincar com as palavras. Com as imagens. Com os sons. É compor música. Amar alguém. Sentir saudades.